quinta-feira, 4 de junho de 2009

MACAÉ

HISTÓRIA DE MACAÉ

"Minha mãe é a mãe de todas as cidades: a Mãe-Terra. Dela surgi, num certo ponto seu. Por sinal muito bonito, com o mar acriciando-me, o rio afogando-me, as ilhas e a serra vigiando-me e protegendo-me, de braços dados com as matas, lagoas, flores, frutas e animais de variadas espécies e tamanhos."Antonio Alvarez Parada

ORIGEM DO NOME MACAÉ

Acredita-se que o nome Macaé provem de macaé que entre os nativos significava "macaba doce", ou seja, coco doce, produzido pela palmeira Macaba Iba, abundante em nossa região. O IBGE levanta a possibilidade de que a palavra Macaé vem de "miquié"- rio dos bagres, justamente o peixe de maior quantidade da região.

MACAÉ DE VILA A CIDADE

Criação da Villa de São João de Macahé - 29/07/1813
O nome de São João foi escolhido para agradar D. João que era Príncipe regente da coroa portuguesa. A vila possuía um território grande com regiões que já não pertecem ao município como Quissamã, Carapebus e Conceição de Macabu. Naquele tempo as vilas eram as sedes dos municípios e tinham função administrativa, tais como: fixar salários, preços de produto, criação de povoações, entre outros. Os macaenses, para obter a condição de Vila, se comprometeram a construir instalações para abrigar os órgãos públicos(cadeia, pelourinho e outros).
Para que a Villa de São João de Macahé fosse transformada em cidade, uma série de melhorias tiveram que ser realizadas para que a cidade não crescesse de forma desordenada. Foi o engenheiro Luiz Bellegard que definiu a área urbana, planejando a ruas e praças da região central de Macaé. Em 15 de abril de 1846 a Vila de Macaé passa à condição de cidade, já com vários melhoramentos feitos.
... E assim Macaé foi se transformando... de arraial a vila, de vila a cidade.

*Dados retirados do Almanaque conheça Macaé produzido pela Prefeitura de Macaé .

NOSSO HINO

Onde o mar beija a areia morena,
Onde o rio se encontra com o mar,
Onde o sol banha a terra serena,
Tu estás, Macaé, a sonhar.

Macaé, nossa voz é a história,
A cantar teus encantos, teus céus,
Tua gente, teus anos de glória,
Um passado de tantos troféus.

Longe o Frade teus campos domina,
A espalhar-se planície sem par,
No horizonte o farol ilumina,
Os caminhos dos homens do mar.

Macaé, minha terra querida,
Que os anos te fazem crescer,
Para nós tu és terra onde a vida
Fica sempre em constante nascer.

( Antonio Alvarez Parada/ Lucas Vieira)


ALGUMAS LENDAS MACAENSES

A LENDA DE SANTANA

Conta a lenda que um pescador francês sonhava em fazer das ilhas de Macaé uma colônia de pesca. Mas esse sonho era muito difícil de realizar e enquanto sonhava, rezava a Sant Anna pedindo ajuda. Neste tempo, a imagem de Sant’ Anna estava no santuário, numa pequena colina, onde os padres jesuítas pretendiam construir uma igreja. Pois bem, dizem que um dia os padres chegaram para visitar a imagem da santa, e... Nada, havia sumido. Dez dias se passaram...
Veio então um pescador lá da ilha devolvendo a imagem e dizendo que ela havia aparecido de repente na ilha. Passou-se um tempo e.. A imagem desapareceu de novo. Não estava na colina, nem na ilha do Francês. Noventa dias se passaram.
Uma manhã os fiéis foram rezar e a Santa estava lá, quietinha, no altar. Aí se criou a maior confusão, cada um dizia uma coisa. Bem, para resumir a história, a ilha ganhou o nome da Santa e a igreja foi construída na colina. Mas, só para ter certeza a igreja foi construída de costas para a ilha para que a Santa não sentisse saudades e resolvesse dar uma escapadinha.

PAPA LAMBIDA
Papa Lambida vendia milho-verde pelas ruas da cidade e dizem que ele lambia as papas ainda no tabuleiro que levava, antes de vendê-las. Mas as papas eram famosas por seu excelente sabor, não se sabe se pelas lambidas ou pela receita. Como era um personagem de aparência exótica, criou-se em torno dele certo preconceito: as mães ameaçavam as crianças com a figura de Papa Lambida, como se ele fosse uma espécie de “bicho-papão” que dava sumiço em crianças desobedientes.

MOTA COQUEIRO
Mota Coqueiro foi o último homem do Brasil a morrer enforcado. E, injustamente. Ele morreu jurando que não havia cometido crime algum. Porém, vendo que ninguém acreditava, rogou uma praga em Macaé, “que a cidade de Macaé não teria progresso durante cem anos”. Descobriu-se, mais tarde, que ele era inocente. E coincidência ou não Macaé, começou a progredir cem anos depois de sua morte, com a chegada da Petrobrás ao nosso município.

BOI PINTADINHO
O boi pintadinho nasceu na África, em tempos imemoráveis, para abrilhantar as rodas do terreiro nas festas de lua cheia, em homenagem aos deuses.Essa cultura foi trazida para o Brasil, provavelmente pelos negros africanos, e foi regionalizada. Em Macaé, a apresentação de bois pintadinhos nas ruas e avenidas é uma tradição marcante durante a festa de carnaval.Até 1970, praticamente, todos os bairros da cidade faziam os seus bois pintadinhos.Em 1982, um grupo de foliões acaenses fundou “A Banda do Boi Capeta”.Os carnavais eram animados, com blocos de sujo e bois pintadinhos, mas havia muita rivalidade entre eles.
O boi da Aroeira não ia aos Cajueiros; o bóia da Barra não ia à Aroeira.Se um boi fosse a um bairro que não fosse o seu, o “pau quebrava”. Era briga para o resto do carnaval.
A LENDA DE SANTANA

Conta a lenda que um pescador francês sonhava em fazer das ilhas de Macaé uma colônia de pesca. Mas esse sonho era muito difícil de realizar e enquanto sonhava, rezava a Sant Anna pedindo ajuda. Neste tempo, a imagem de Sant’ Anna estava no santuário, numa pequena colina, onde os padres jesuítas pretendiam construir uma igreja. Pois bem, dizem que um dia os padres chegaram para visitar a imagem da santa, e... Nada, havia sumido. Dez dias se passaram...
Veio então um pescador lá da ilha devolvendo a imagem e dizendo que ela havia aparecido de repente na ilha. Passou-se um tempo e.. A imagem desapareceu de novo. Não estava na colina, nem na ilha do Francês. Noventa dias se passaram.
Uma manhã os fiéis foram rezar e a Santa estava lá, quietinha, no altar. Aí se criou a maior confusão, cada um dizia uma coisa. Bem, para resumir a história, a ilha ganhou o nome da Santa e a igreja foi construída na colina. Mas, só para ter certeza a igreja foi construída de costas para a ilha para que a Santa não sentisse saudades e resolvesse dar uma escapadinha.

PAPA LAMBIDA
Papa Lambida vendia milho-verde pelas ruas da cidade e dizem que ele lambia as papas ainda no tabuleiro que levava, antes de vendê-las. Mas as papas eram famosas por seu excelente sabor, não se sabe se pelas lambidas ou pela receita. Como era um personagem de aparência exótica, criou-se em torno dele certo preconceito: as mães ameaçavam as crianças com a figura de Papa Lambida, como se ele fosse uma espécie de “bicho-papão” que dava sumiço em crianças desobedientes.

MOTA COQUEIRO
Mota Coqueiro foi o último homem do Brasil a morrer enforcado. E, injustamente. Ele morreu jurando que não havia cometido crime algum. Porém, vendo que ninguém acreditava, rogou uma praga em Macaé, “que a cidade de Macaé não teria progresso durante cem anos”. Descobriu-se, mais tarde, que ele era inocente. E coincidência ou não Macaé, começou a progredir cem anos depois de sua morte, com a chegada da Petrobrás ao nosso município.

BOI PINTADINHO
O boi pintadinho nasceu na África, em tempos imemoráveis, para abrilhantar as rodas do terreiro nas festas de lua cheia, em homenagem aos deuses.Essa cultura foi trazida para o Brasil, provavelmente pelos negros africanos, e foi regionalizada. Em Macaé, a apresentação de bois pintadinhos nas ruas e avenidas é uma tradição marcante durante a festa de carnaval.Até 1970, praticamente, todos os bairros da cidade faziam os seus bois pintadinhos.Em 1982, um grupo de foliões acaenses fundou “A Banda do Boi Capeta”.Os carnavais eram animados, com blocos de sujo e bois pintadinhos, mas havia muita rivalidade entre eles.
O boi da Aroeira não ia aos Cajueiros; o boi da Barra não ia à Aroeira.Se um boi fosse a um bairro que não fosse o seu, o “pau quebrava”. Era briga para o resto do carnaval.Hoje em dia os bois pintadinhos continuam com a rivalidade porém mostram seu valor na hora do concurso que antecipa o carnaval macaense.

CURIOSIDADES DE MACAÉ

Você sabia?

O primeiro Jornal de Macaé chamou-se “O Monitor Macaense” e passou a circular em 1º de julho de 1862?

Macaé Passou à condição de cidade em 15 de abril de 1846, através da Lei Provincial de nº. 364?

O ultimo homem oficialmente enforcado no Brasil foi Manoel Motta Coqueiro, no dia 7 de março de 1855, no Largo do Rossio (depois Praça da Luz e hoje pátio do Colégio Luiz Reid), em Macaé?

Que as costureiras de região ganhavam dinheiro fazendo Tapapó para a estação de trens? O tapapó era uma capa de tecido fino leve para ser vestida sobre o terno, durante a viagem de trem, para protegê-lo do carvão expelido pelas máquinas a vapor. Noventa por cento dos passageiros usavam essa peça protetora de roupa.

Você conhece o Instituto Nossa da Glória, popularmente chamado *Castelo*?
Lá há uma escadaria em madeira feita por um escravo.
Este escravo foi mandado para se especializar em construções com sistema de encaixe, ou seja, sem a utilização de pregos.

No início do século XIX a cidade de Macaé iluminava com lampiões as ruas.
Os lampiões eram apagados às 10 horas da noite.

A Companhia de Cigarros Veados, com sede no Rio de Janeiro, instala em Macaé, no ano de 1918, um grande fábrica de fósforos, a qual foi registrada como “Fósforos Veado” que funcionou até 1928 onde depois foi o Hotel Marabu
onde funciona as Lojas Americanas.

BIOGRAFIAS

GENTE DE MACAÉ

MARIA JOSÉ GUEDES
NOME: Maria José Borges Guedes
DATA DE NASCIMENTO: 7/10/1919
NATURALIDADE: Passa Quatro, MG.
Nascida em Minas Gerais, veio morar em Macaé aos 32 anos em Macaé, adotou a cidade como sua terra e nunca mais quis se mudar. Doutora em educação, fez da arte a sua vida... Dava aulas, fazia pintura a óleo, pintura em aquarela, desenhos a bico de pena, escrevia poesias e assim ia experimentando diferentes formas de expressar o que sentia. Maria José Guedes foi grande incentivadora de artes em Macaé, promovendo exposição de artes plásticas, conferencias, recitais, de que participavam não só seus alunos, mas também artistas expressivos da época.

ANTONIO ALVAREZ PARADA
NOME: Antonio Alvarez Parada
DATA DE NASCIMENTO: 27/12/1925
NATURALIDADE: Macaé
PROFISSÃO: Professor
Tonito, era assim que era chamado, amava tanto Macaé, que lia todos os jornais antigos que falavam sobre Macaé, conversava com os mais velhos e de tanto investigar virou o historiador de Macaé.

BENEDITO LACERDA
Nasceu em 1903 e faleceu em 1958. O macaense, Benedito Lacerda, foi um dos maiores compositores de música popular brasileira. Adorava o carnaval e fazia muitas canções para o povo brincar. “Uma canção “bem conhecida é a marchinha carnavalesca” A jardineira”.

ELEOSINA QUEIRÓS MATTOSO
Nasceu em Macaé, em 25/01/1917 sua profissão era de bibliotecária e arquivista. Foi graças ao seu trabalho que temos até hoje importantes documentos sobre a história de Macaé.

MARIA KLONOWSKA
Nasceu em 22/7/1927, em Natividade de Carangola, RJ. Tinha a profissão de pintora, tapeceira, bonequeira (fantoches) e professora de artes adotou a cidade de Macaé como sua terra. È uma das artistas mais importantes do universo têxtil brasileiro.

WASHINGTON LUÍS
Nasceu em 1869 em Macaé mais quando seus pais morreram vendeu suas propriedades e foi para São Paulo. Gostava de política e foi presidente do Brasil de 1926 a 1930. Em
1927 esteve em Macaé para inauguração do seu busto feito pelo escultor Pinto do Souto, na praça de mesmo nome. Faleceu em 1957.

HINDEMBURGO OLIVE
Hindemburgo Olive de Araújo Carneiro da Silva nasceu em 28/12/1920, em Macaé e era trineto de Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias. Destacou-se na pintura brasileira, através de seus quadros inspirados nos cenários de Macaé.

Um comentário:

  1. muito bom esse material estou projetandou jornal do bairro da aroeira, se vc tiver algum material especifico do bairro aroeiras ficaria feliz em receber-lo
    attl
    jeanpage@bol.com.br

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