quinta-feira, 4 de junho de 2009

MENSAGENS

SER MÃE É ESTAR SEMPRE PRESENTE


QUANDO UMA MULHER SE TORNA MÃE, NASCE SEU FILHO E UMA NOVA MULHER .
UMA TRANSFORMAÇÃO ÚNICA E IMENSURÁVEL. SURGEM NOVOS DESAFIOS E PRAZERES.
O INSTINTO FALA, OS CONSELHOS IMPORTAM, A RELAÇÃO SE CONSTRÓI NO TEMPO PRESENTE.
É CERTAMENTE A MELHOR DÁDIVA QUE UMA MULHER PODE GANHAR.
A MAIS INTENSA, APAIXONANTE E GENEROSA EXPERIÊNCIA.A CADA ETAPA, DESCOBERTAS, SURPRESAS...CRESCIMENTO. A VIDA GANHA UM SENTIDO MAIOR.
AMAR SE TORNA INCONDICIONAL E SEM LIMITES. ESTAR PRESENTE É VIVER.
E A FORMA DE ESTAR É UMA SÓ: ESTAR PRESENTE DE CORAÇÃO.
FELIZ DIAS DAS MÃES !!!


VERA LÚCIA OLIVEIRA

HOMENAGEM

HOJE, VERA OLIVEIRA E ELIANE, FIZERAM UMA SURPRESA NO HORÁRIO DE ATIVIDADES. NOS BRINDARAM COM SALGADINHOS, REFRIGERANTES E UM LINDO E GOSTOSO BOLO EM HOMENAGEM AO DIA DAS MÃES. JUNTO COM A HOMENAGEM TIVEMOS TAMBÉM A VISITA DE DERLI. VEJAM ABAIXO A NOSSA CONFRATERNIZAÇÃO
.





















I

ÉTICA E CIDADANIA

FRASES E PENSAMENTOS

MACAÉ

HISTÓRIA DE MACAÉ

"Minha mãe é a mãe de todas as cidades: a Mãe-Terra. Dela surgi, num certo ponto seu. Por sinal muito bonito, com o mar acriciando-me, o rio afogando-me, as ilhas e a serra vigiando-me e protegendo-me, de braços dados com as matas, lagoas, flores, frutas e animais de variadas espécies e tamanhos."Antonio Alvarez Parada

ORIGEM DO NOME MACAÉ

Acredita-se que o nome Macaé provem de macaé que entre os nativos significava "macaba doce", ou seja, coco doce, produzido pela palmeira Macaba Iba, abundante em nossa região. O IBGE levanta a possibilidade de que a palavra Macaé vem de "miquié"- rio dos bagres, justamente o peixe de maior quantidade da região.

MACAÉ DE VILA A CIDADE

Criação da Villa de São João de Macahé - 29/07/1813
O nome de São João foi escolhido para agradar D. João que era Príncipe regente da coroa portuguesa. A vila possuía um território grande com regiões que já não pertecem ao município como Quissamã, Carapebus e Conceição de Macabu. Naquele tempo as vilas eram as sedes dos municípios e tinham função administrativa, tais como: fixar salários, preços de produto, criação de povoações, entre outros. Os macaenses, para obter a condição de Vila, se comprometeram a construir instalações para abrigar os órgãos públicos(cadeia, pelourinho e outros).
Para que a Villa de São João de Macahé fosse transformada em cidade, uma série de melhorias tiveram que ser realizadas para que a cidade não crescesse de forma desordenada. Foi o engenheiro Luiz Bellegard que definiu a área urbana, planejando a ruas e praças da região central de Macaé. Em 15 de abril de 1846 a Vila de Macaé passa à condição de cidade, já com vários melhoramentos feitos.
... E assim Macaé foi se transformando... de arraial a vila, de vila a cidade.

*Dados retirados do Almanaque conheça Macaé produzido pela Prefeitura de Macaé .

NOSSO HINO

Onde o mar beija a areia morena,
Onde o rio se encontra com o mar,
Onde o sol banha a terra serena,
Tu estás, Macaé, a sonhar.

Macaé, nossa voz é a história,
A cantar teus encantos, teus céus,
Tua gente, teus anos de glória,
Um passado de tantos troféus.

Longe o Frade teus campos domina,
A espalhar-se planície sem par,
No horizonte o farol ilumina,
Os caminhos dos homens do mar.

Macaé, minha terra querida,
Que os anos te fazem crescer,
Para nós tu és terra onde a vida
Fica sempre em constante nascer.

( Antonio Alvarez Parada/ Lucas Vieira)


ALGUMAS LENDAS MACAENSES

A LENDA DE SANTANA

Conta a lenda que um pescador francês sonhava em fazer das ilhas de Macaé uma colônia de pesca. Mas esse sonho era muito difícil de realizar e enquanto sonhava, rezava a Sant Anna pedindo ajuda. Neste tempo, a imagem de Sant’ Anna estava no santuário, numa pequena colina, onde os padres jesuítas pretendiam construir uma igreja. Pois bem, dizem que um dia os padres chegaram para visitar a imagem da santa, e... Nada, havia sumido. Dez dias se passaram...
Veio então um pescador lá da ilha devolvendo a imagem e dizendo que ela havia aparecido de repente na ilha. Passou-se um tempo e.. A imagem desapareceu de novo. Não estava na colina, nem na ilha do Francês. Noventa dias se passaram.
Uma manhã os fiéis foram rezar e a Santa estava lá, quietinha, no altar. Aí se criou a maior confusão, cada um dizia uma coisa. Bem, para resumir a história, a ilha ganhou o nome da Santa e a igreja foi construída na colina. Mas, só para ter certeza a igreja foi construída de costas para a ilha para que a Santa não sentisse saudades e resolvesse dar uma escapadinha.

PAPA LAMBIDA
Papa Lambida vendia milho-verde pelas ruas da cidade e dizem que ele lambia as papas ainda no tabuleiro que levava, antes de vendê-las. Mas as papas eram famosas por seu excelente sabor, não se sabe se pelas lambidas ou pela receita. Como era um personagem de aparência exótica, criou-se em torno dele certo preconceito: as mães ameaçavam as crianças com a figura de Papa Lambida, como se ele fosse uma espécie de “bicho-papão” que dava sumiço em crianças desobedientes.

MOTA COQUEIRO
Mota Coqueiro foi o último homem do Brasil a morrer enforcado. E, injustamente. Ele morreu jurando que não havia cometido crime algum. Porém, vendo que ninguém acreditava, rogou uma praga em Macaé, “que a cidade de Macaé não teria progresso durante cem anos”. Descobriu-se, mais tarde, que ele era inocente. E coincidência ou não Macaé, começou a progredir cem anos depois de sua morte, com a chegada da Petrobrás ao nosso município.

BOI PINTADINHO
O boi pintadinho nasceu na África, em tempos imemoráveis, para abrilhantar as rodas do terreiro nas festas de lua cheia, em homenagem aos deuses.Essa cultura foi trazida para o Brasil, provavelmente pelos negros africanos, e foi regionalizada. Em Macaé, a apresentação de bois pintadinhos nas ruas e avenidas é uma tradição marcante durante a festa de carnaval.Até 1970, praticamente, todos os bairros da cidade faziam os seus bois pintadinhos.Em 1982, um grupo de foliões acaenses fundou “A Banda do Boi Capeta”.Os carnavais eram animados, com blocos de sujo e bois pintadinhos, mas havia muita rivalidade entre eles.
O boi da Aroeira não ia aos Cajueiros; o bóia da Barra não ia à Aroeira.Se um boi fosse a um bairro que não fosse o seu, o “pau quebrava”. Era briga para o resto do carnaval.
A LENDA DE SANTANA

Conta a lenda que um pescador francês sonhava em fazer das ilhas de Macaé uma colônia de pesca. Mas esse sonho era muito difícil de realizar e enquanto sonhava, rezava a Sant Anna pedindo ajuda. Neste tempo, a imagem de Sant’ Anna estava no santuário, numa pequena colina, onde os padres jesuítas pretendiam construir uma igreja. Pois bem, dizem que um dia os padres chegaram para visitar a imagem da santa, e... Nada, havia sumido. Dez dias se passaram...
Veio então um pescador lá da ilha devolvendo a imagem e dizendo que ela havia aparecido de repente na ilha. Passou-se um tempo e.. A imagem desapareceu de novo. Não estava na colina, nem na ilha do Francês. Noventa dias se passaram.
Uma manhã os fiéis foram rezar e a Santa estava lá, quietinha, no altar. Aí se criou a maior confusão, cada um dizia uma coisa. Bem, para resumir a história, a ilha ganhou o nome da Santa e a igreja foi construída na colina. Mas, só para ter certeza a igreja foi construída de costas para a ilha para que a Santa não sentisse saudades e resolvesse dar uma escapadinha.

PAPA LAMBIDA
Papa Lambida vendia milho-verde pelas ruas da cidade e dizem que ele lambia as papas ainda no tabuleiro que levava, antes de vendê-las. Mas as papas eram famosas por seu excelente sabor, não se sabe se pelas lambidas ou pela receita. Como era um personagem de aparência exótica, criou-se em torno dele certo preconceito: as mães ameaçavam as crianças com a figura de Papa Lambida, como se ele fosse uma espécie de “bicho-papão” que dava sumiço em crianças desobedientes.

MOTA COQUEIRO
Mota Coqueiro foi o último homem do Brasil a morrer enforcado. E, injustamente. Ele morreu jurando que não havia cometido crime algum. Porém, vendo que ninguém acreditava, rogou uma praga em Macaé, “que a cidade de Macaé não teria progresso durante cem anos”. Descobriu-se, mais tarde, que ele era inocente. E coincidência ou não Macaé, começou a progredir cem anos depois de sua morte, com a chegada da Petrobrás ao nosso município.

BOI PINTADINHO
O boi pintadinho nasceu na África, em tempos imemoráveis, para abrilhantar as rodas do terreiro nas festas de lua cheia, em homenagem aos deuses.Essa cultura foi trazida para o Brasil, provavelmente pelos negros africanos, e foi regionalizada. Em Macaé, a apresentação de bois pintadinhos nas ruas e avenidas é uma tradição marcante durante a festa de carnaval.Até 1970, praticamente, todos os bairros da cidade faziam os seus bois pintadinhos.Em 1982, um grupo de foliões acaenses fundou “A Banda do Boi Capeta”.Os carnavais eram animados, com blocos de sujo e bois pintadinhos, mas havia muita rivalidade entre eles.
O boi da Aroeira não ia aos Cajueiros; o boi da Barra não ia à Aroeira.Se um boi fosse a um bairro que não fosse o seu, o “pau quebrava”. Era briga para o resto do carnaval.Hoje em dia os bois pintadinhos continuam com a rivalidade porém mostram seu valor na hora do concurso que antecipa o carnaval macaense.

CURIOSIDADES DE MACAÉ

Você sabia?

O primeiro Jornal de Macaé chamou-se “O Monitor Macaense” e passou a circular em 1º de julho de 1862?

Macaé Passou à condição de cidade em 15 de abril de 1846, através da Lei Provincial de nº. 364?

O ultimo homem oficialmente enforcado no Brasil foi Manoel Motta Coqueiro, no dia 7 de março de 1855, no Largo do Rossio (depois Praça da Luz e hoje pátio do Colégio Luiz Reid), em Macaé?

Que as costureiras de região ganhavam dinheiro fazendo Tapapó para a estação de trens? O tapapó era uma capa de tecido fino leve para ser vestida sobre o terno, durante a viagem de trem, para protegê-lo do carvão expelido pelas máquinas a vapor. Noventa por cento dos passageiros usavam essa peça protetora de roupa.

Você conhece o Instituto Nossa da Glória, popularmente chamado *Castelo*?
Lá há uma escadaria em madeira feita por um escravo.
Este escravo foi mandado para se especializar em construções com sistema de encaixe, ou seja, sem a utilização de pregos.

No início do século XIX a cidade de Macaé iluminava com lampiões as ruas.
Os lampiões eram apagados às 10 horas da noite.

A Companhia de Cigarros Veados, com sede no Rio de Janeiro, instala em Macaé, no ano de 1918, um grande fábrica de fósforos, a qual foi registrada como “Fósforos Veado” que funcionou até 1928 onde depois foi o Hotel Marabu
onde funciona as Lojas Americanas.

BIOGRAFIAS

GENTE DE MACAÉ

MARIA JOSÉ GUEDES
NOME: Maria José Borges Guedes
DATA DE NASCIMENTO: 7/10/1919
NATURALIDADE: Passa Quatro, MG.
Nascida em Minas Gerais, veio morar em Macaé aos 32 anos em Macaé, adotou a cidade como sua terra e nunca mais quis se mudar. Doutora em educação, fez da arte a sua vida... Dava aulas, fazia pintura a óleo, pintura em aquarela, desenhos a bico de pena, escrevia poesias e assim ia experimentando diferentes formas de expressar o que sentia. Maria José Guedes foi grande incentivadora de artes em Macaé, promovendo exposição de artes plásticas, conferencias, recitais, de que participavam não só seus alunos, mas também artistas expressivos da época.

ANTONIO ALVAREZ PARADA
NOME: Antonio Alvarez Parada
DATA DE NASCIMENTO: 27/12/1925
NATURALIDADE: Macaé
PROFISSÃO: Professor
Tonito, era assim que era chamado, amava tanto Macaé, que lia todos os jornais antigos que falavam sobre Macaé, conversava com os mais velhos e de tanto investigar virou o historiador de Macaé.

BENEDITO LACERDA
Nasceu em 1903 e faleceu em 1958. O macaense, Benedito Lacerda, foi um dos maiores compositores de música popular brasileira. Adorava o carnaval e fazia muitas canções para o povo brincar. “Uma canção “bem conhecida é a marchinha carnavalesca” A jardineira”.

ELEOSINA QUEIRÓS MATTOSO
Nasceu em Macaé, em 25/01/1917 sua profissão era de bibliotecária e arquivista. Foi graças ao seu trabalho que temos até hoje importantes documentos sobre a história de Macaé.

MARIA KLONOWSKA
Nasceu em 22/7/1927, em Natividade de Carangola, RJ. Tinha a profissão de pintora, tapeceira, bonequeira (fantoches) e professora de artes adotou a cidade de Macaé como sua terra. È uma das artistas mais importantes do universo têxtil brasileiro.

WASHINGTON LUÍS
Nasceu em 1869 em Macaé mais quando seus pais morreram vendeu suas propriedades e foi para São Paulo. Gostava de política e foi presidente do Brasil de 1926 a 1930. Em
1927 esteve em Macaé para inauguração do seu busto feito pelo escultor Pinto do Souto, na praça de mesmo nome. Faleceu em 1957.

HINDEMBURGO OLIVE
Hindemburgo Olive de Araújo Carneiro da Silva nasceu em 28/12/1920, em Macaé e era trineto de Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias. Destacou-se na pintura brasileira, através de seus quadros inspirados nos cenários de Macaé.

PROJETOS

Como já disse andei procurando em meus guardados coisas que fossem interessantes para compartilhar e que nos ajudasse em nossa prática diária. Achei uma reportagem sobre projetos, retirada de uma revista,e sempre que posso, leio e vejo o quanto ela tem razão. Porque trabalhar com projetos ? " Os especialistas garantem: trabalhar com projetos didáticos é fascinante e surpreendente. Fascinante pela capacidade de envolver os alunos mais displicentes. Surpreendente por trazer o germe do inesperado". Alguns estudiosos sobre o tema , nesta reportagem, procura esclarecer dúvidas sobre a metodologia de projetos didáticos . Escolhi das várias dúvidas duas que afligem muito quem se aventura por esta caminhada e quem já não é mais tão iniciante.

O QUE SIGNIFICA TRABALHAR COM PROJETOS DIDÁTICOS ?

"É partir de questões ou situações reais ou concretas contextualizadas, que interessem de fato aos alunos.Compreender a situação problema é o objetivo do projeto. As ações e os conhecimentos necessários são discutidos e planejados entre professor e os alunos.Todos tem tarefas e responsabilidades.A aprendizagem se dá durante todo o processo e não envolve apenas conteúdos.Aprendemos a conviver, a negociar, a posicionar, a buscar e selecionar informações e a registrar tudo isso". ( Vera Grellet)

" Significa dar aos alunos a oportunidade de aprender a fazer planejamentos com o propósito de transformar uma idéia em realidade. Significa ainda formas de elaborar cronogramas com objetivos parciais, nos quais o trabalho com objetivos finais é avaliado permanentemente - de modo a corrigir erros de processo ou mesmo de planejamento. Alunos que planejam e implementam projetos aprendem a analisar dados, considerar situações e tomar decisões". (Vinícius Signorelli)

"Compartilhar com os alunos uma aprendizagem com sentido. A escola costuma trabalhar conteúdos que não fazem sentido imediato para os alunos. Os projetos didáticos são uma evolução porque, além de tratar os conteúdos programados, eles contextualizam essas aprendizagens na busca de um produto final". (Regina Scarpa)


QUAL A DIFERENÇA ENTRE TRABALHAR COM PROJETOS E COM TEMA GERADORES ?


"O tema gerador foi concebido com uma forma de ampliar a interdisciplinaridade. Muitas vezes, no entanto, essa junção era uma "forçada de barra", uma integração artificial e ilusória, porque é difícil explorar bem os conteúdos de tantas disciplinas. Num projeto, os conteúdos estão muito bem definidos, pois as crianças precisam de uma diversidade de situações de aprendizagem sobre um determinado assunto para aprender". (Regina Scarpa)


" Os tema geradores são assuntos, não questões, ou situações problema que motivem o desenvolvimento de um projeto. O tema em si não é motivador e geralmente é apresentado pelo professor sem a participação dos alunos".(Vera Grallet)


" Tema gerador é uma expressão de muitos significados entre os educadores. Originalmente, é uma proposta pedagógica elaborada por Paulo Freire e composta de uma sequência de ações envolvendo toda comunidade escolar(professor, alunos e familiares). O projeto didático é uma ideia mais ampla". (Vinícius Signorelli)


PROJETO : CIÊNCIAS, A GENTE APRENDE FAZENDO.

PERÍODO: 1º bimestre
CLIENTELA: Turmas de 5º ano

OBJETIVOS: Compreender e identificar os astros que compõem o Universo; localizar em um esquema os diferentes planetas do Sistema Solar; conhecer a estrutura, forma, tamanho, camada da Terra bem como as atividades vulcânicas; despertar o interesse pela pesquisa de novas informações .

DESENVOLVIMENTO: Através da música, Carimbador maluco, de Raul Seixas, os alunos fizeram uma viagem imaginária rumo ao Universo, que levará os mesmos a perceberem que não estamos sós e que não existe apenas o nosso planeta Terra. Assistimos ao Vídeo Odisseia no espaço e pudemos compreender a forma da Terra, tamanho e estrutura dos outros planetas que compõem o Sistema Solar, no qual estamos inseridos. Partindo da observação que fizemos, construímos o nosso Sistema Solar utilizando bolas de isopor de tamanhos diferentes. AVALIAÇÃO: O processo de avaliação é contínuo, ela acontece ao longo de todo o projeto, mediante participação do educando rumo a concretização do conhecimento.

CONCLUSÃO: O trabalho com a disciplina Ciências, só se torna eficaz quando o aluno participa ativamente da construção do seu conhecimento, através de pesquisas e experimentos práticos.

DICAS DE VÍDEO

EVENTOS

No próximo dia 16 de maio, sábado,receberemos pais e alunos para comemorar o Dia da Família na escola. Teremos oficinas onde a interação, pais/responsáveis, alunos e escola, será o ponto primordial. "Quanto maior o envolvimento dos pais, melhor o desempenho do aluno, que ganha segurança, auto-estima e melhores notas. Dividindo responsabilidades; somando esforços; multiplicando resultados e diminuindo a evasão escolar, certamente será possível manter a qualidade do ensino e ampliar o desempenho escolar e pessoal dos alunos". Nós, do Colégio Municipal Aroeira queremos através deste envolvimento contribuir para a melhoria da qualidade do ensino público do país Fotos que demonstram que o evento foi um sucesso!!PROFESSORES, ALUNOS E FAMÍLIA EM CONFRATERNIZAÇÃO.





AS OFICINAS FORAM MUITO BEM ELABORADAS E TRABALHADAS !!!





ANTES DO LANCHE .. A ORAÇÃO COM A PROFESSORA ORSILÉLIA.

DATAS COMEMORATIVAS

EJA EM AÇÃO

BOA MÚSICA

NA SALA DE RECURSO


O LEÃOZINHO
CAETANO VELOSO

Gosto muito de te ver, leãozinho
Caminhando sob o sol
Gosto muito de você, leãozinho
Para desentristecer, leãozinho
O meu coração tão só
Basta eu encontrar você no caminho
Um filhote de leão raio da manhã;
Arrastando o meu olhar como um ímã...
O meu coração é o sol, pai de toda cor;
Quando ele lhe doura a pele ao léu...
Gosto de te ver ao sol, leãozinho
De te ver entrar no mar
Tua pele, tua luz, tua juba
Gosto de ficar ao sol, leãozinho
De molhar minha juba
De estar perto de você e entrar no mar






*****
A BICLETA
TOQUINHO
B-I-C-I-C-L-E-T-A
Sou sua amiga bicicleta.
Sou eu que te levo pelos parques a correr,
Te ajudo a crescer e em duas rodas deslizar.
Em cima de mim o mundo fica à sua mercê
Você roda em mim e o mundo embaixo de você.
Corpo ao vento, pensamento solto pelo ar,
Pra isso acontecer basta você me pedalar.
B-I-C-I-C-L-E-T-A
Sou sua amiga bicicleta.
Sou eu que te faço companhia por aí,
Entre ruas, avenidas, na beira do mar.
Eu vou com você comprar e te ajudo a curtir
Picolés, chicletes, figurinhas e gibis.
Rodo a roda e o tempo roda e é hora de voltar,
Pra isso acontecer basta você me pedalar.
(...)
B-I-C-I-C-L-E-T-A
Sou sua amiga bicicleta.
*****
PATO
Vinicius de Moraes
Composição: Vinicius de Moraes / Toquinho / Paulo Soledade
Qüén! Qüen! Qüén! Qüen!
Qüén! Qüen! Qüén! Qüen!
Qüén! Qüen! Qüén! Qüen!
Qüén! Qüen! Qüén! Qüen!
Lá vem o Pato
Pata aqui, pata acolá
Lá vem o Pato
Para ver o que é que há...(2x)
O Pato pateta
Pintou o caneco
Surrou a galinha
Bateu no marreco
Pulou do poleiro
No pé do cavaloLevou um coice
Criou um galo...
Comeu um pedaço
De genipapo
Ficou engasgado
Com dor no papo
Caiu no poço
Quebrou a tigela
Tantas fez o moço
Que foi prá panela...
(...)
Caiu no poço
Quebrou a tigela
Tantas fez o moço
Que foi prá panela...
*****
BOLA DE MEIA, BOLA DE GUDE
Milton Nascimento

Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem pra me dar a mão
Há um passado no meu presente
Um sol bem quente lá no meu quintal
Toda vez que a bruxa me assombra
O menino me dá a mão
(...)
Bola de meia, bola de gude
O solidário não quer solidão
Toda vez que a tristeza me alcança
O menino me dá a mão
Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto fraqueja
Ele vem pra me dar a mão





NA SALA DE LEITURA/LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
TRABALHADOR
SEU JORGE




Está na luta, no corre-corre, no dia-a-dia
Marmita é fria mas se precisa ir trabalhar
Essa rotina em toda firma começa às sete da manhã
Patrão reclama e manda embora quem atrasar
Trabalhador
Trabalhador brasileiro
Dentista, frentista, polícia, bombeiro
Trabalhador brasileiro
Tem gari por aí que é formado engenheiro






Trabalhador brasileiro
Trabalhador
E sem dinheiro vai dar um jeito
Vai pro serviço
É compromisso, vai ter problema se ele faltar
Salário é pouco, não dá pra nada
Desempregado também não dá
E desse jeito a vida segue sem melhorar
Trabalhador
Trabalhador brasileiro
Garçom, garçonete, jurista, pedreiro
Trabalhador brasileiro
Trabalha igual burro e não ganha dinheiro
Trabalhador brasileiro
Trabalhador
COMO ZAQUEU

RÉGIS DANESE

Como Zaqueu quero subir,
O mais alto que eu puder
Só pra te ver, olhar para Ti.
E chamar sua atenção para mim
Eu preciso de Ti Senhor
Eu preciso de Ti ,ó Pai
Sou pequeno de mais
Me dá a sua paz
Eu desejo te servir
Entra na minha casa,
entra na minha vida.
Mexe com minha estrutura,
sara todas as feridas.
Me ensina a ter Santidade
Quero amar somente a Ti
O senhor é meu bem maior,
faz o milagre em mim.

LAVAGEM CEREBRAL
Gabriel, o pensador


Racismo preconceito e discriminação em geral
É uma burrice coletiva sem explicação
Afinal que justificativa você me dá para um povo que precisa de união
Mas demonstra claramente
InfelizmentePreconceitos mil
De naturezas diferentesMostrando que essa gente
Essa gente do Brasil é muito burra
E não enxerga um palmo à sua frente
Porque se fosse inteligente esse povo já teria agido de forma mais consciente
Eliminando da mente todo o preconceito
E não agindo com a burrice estampada no peito
A "elite" que devia dar um bom exemplo
É a primeira a demonstrar esse tipo de sentimento
Num complexo de superioridade infantil
Ou justificando um sistema de relação servil
E o povão vai como um bundão na onda do racismo e da discriminação
Não tem a união e não vê a solução da questão
Que por incrível que pareça está em nossas mãos
Só precisamos de uma reformulação geral
Uma espécie de lavagem cerebral
(...)
Não seja um imbecil
Não seja um Paulo Francis
Não se importe com a origem ou a cor do seu semelhante
O quê que importa se ele é nordestino e você não?
O quê que importa se ele é preto e você é branco?
Aliás branco no Brasil é difícil porque no Brasil somos todos mestiços
Se você discorda então olhe pra trás
Olhe a nossa história
Os nossos ancestrais
O Brasil colonial não era igual a Portugal
A raiz do meu país era multirracial
Tinha índio, branco, amarelo, preto
Nascemos da mistura então porque o preconceito?
Barrigas cresceram
O tempo passou...
Nasceram os brasileiros cada um com a sua cor
Uns com a pele clara outros mais escura
Mas todos viemos da mesma mistura
Então presta atenção nessa sua babaquice
Pois como eu já disse racismo é burrice
Dê a ignorância um ponto final:Faça uma lavagem cerebral
(...)



AQUARELA

Toquinho
Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo
E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo.
Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva,
E se faço chover, com dois riscos tenho um guarda-chuva.
Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do papel,
Num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu.
Vai voando, contornando a imensa curva Norte e Sul,
Vou com ela, viajando, Havai, Pequim ou Istambul.
Pinto um barco a vela branco, navegando,
é tanto céu e mar num beijo azul.
Entre as nuvens
vem surgindo um lindo avião rosa e grená.
Tudo em volta colorindo, com suas luzes a piscar.
Basta imaginar e ele está partindo, sereno, indo,
E se a gente quiser ele vai pousar.
(...)
Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá.
O fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar.
Vamos todos numa linda passarela
De uma aquarela que um dia, enfim, descolorirá.
Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo (que descolorirá).
E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo (que descolorirá).
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo (que descolorirá).


NO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

PLANETA ÁGUA
Guilherme Arantes

Água que nasce na fonte
Serena do mundo
E que abre um
Profundo grotão
Água que faz inocente
Riacho e deságua
Na corrente do ribeirão...
Águas escuras dos rios
Que levam
A fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população...
Águas que caem das pedras
No véu das cascatasRonco de trovão
E depois dormem tranqüilas
No leito dos lagos
No leito dos lagos...
(...)
Águas escuras dos rios
Que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população...
Águas que movem moinhos
São as mesmas águas
Que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra
Pro fundo da terra...
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água...(2x)

ESTE É O ENDEREÇO DO VÍDEO QUE FOI VISTO PELOS ALUNOS NO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA. http://www.youtube.com/watch?v=xzh0j4xt7io


*****
WHAT A WONDERFUL WORD)/QUE MUNDO MARAVILHOSO
Louis Armstrong

Eu vejo as árvores verdes, rosas vermelhas também
Eu as vejo florescer para nós dois
E eu penso comigo...
que mundo maravilhoso
Eu vejo os céus azuis e as nuvens tão brancas
O brilho abençoado do dia, e a escuridão sagrada da boa noite
E eu penso comigo...
que mundo maravilhoso
As cores do arco-íris, tão bonitas nos céus
Estão também nos rostos das pessoas que se vão
Vejo amigos apertando as mãos, dizendo: "como você vai?
"Eles realmente dizem: "eu te amo!"
Eu ouço bebês chorando, eu os vejo crescer
Eles aprenderão muito mais que eu jamais saberei
E eu penso comigo...
que mundo maravilhoso
Sim, eu penso comigo...
que mundo maravilhoso


*****


AQUELE ABRAÇO
Gilberto Gil

O Rio de Janeiro
Continua lindo
O Rio de Janeiro
Continua sendo
O Rio de Janeiro
Fevereiro e março...
Alô, alô, Realengo
Aquele Abraço!
Alô torcida do Flamengo
Aquele abraço!...(2x)
(...)
Todo mês de fevereiro
Aquele Abraço!
Alô moça da favela
Aquele Abraço!
Todo mundo da Portela
E do Salgueiro e da Mangueira
E todo Rio de Janeiro
E todo mês de fevereiro
E todo povo brasileiro
Ah! Aquele Abraço!...
http://www.youtube.com/watch?v=Rx9otvsvH5M

COM PROFESSORA DULCINÉA
DEPENDE DE NÓS
Ivan Lins
Depende de nós
Quem já foi
Ou ainda é criança
Que acredita
Ou tem esperança
Quem faz tudo
Pr'um mundo melhor...
(...)
Que os ventos
Cantem nos galhos
Que as folhas
Bebam orvalhos
Que o sol descortine
Mais as manhãs...
Depende de nós
Se esse mundo
Ainda tem jeito
Apesar do que
O homem tem feito
Se a vida sobreviverá...
(...)
Depende de nós!
Depende de nós!
Depende de nós!...
http://www.youtube.com/watch?v=PJB6u5rdWRg










































































































































































NA SALA DE RECURSO


O LEÃOZINHO
CAETANO VELOSO

Gosto muito de te ver, leãozinho
Caminhando sob o sol
Gosto muito de você, leãozinho
Para desentristecer, leãozinho
O meu coração tão só
Basta eu encontrar você no caminho
Um filhote de leão raio da manhã;
Arrastando o meu olhar como um ímã...
O meu coração é o sol, pai de toda cor;
Quando ele lhe doura a pele ao léu...
Gosto de te ver ao sol, leãozinho
De te ver entrar no mar
Tua pele, tua luz, tua juba
Gosto de ficar ao sol, leãozinho
De molhar minha juba
De estar perto de você e entrar no mar






*****
A BICLETA
TOQUINHO
B-I-C-I-C-L-E-T-A
Sou sua amiga bicicleta.
Sou eu que te levo pelos parques a correr,
Te ajudo a crescer e em duas rodas deslizar.
Em cima de mim o mundo fica à sua mercê
Você roda em mim e o mundo embaixo de você.
Corpo ao vento, pensamento solto pelo ar,
Pra isso acontecer basta você me pedalar.
B-I-C-I-C-L-E-T-A
Sou sua amiga bicicleta.
Sou eu que te faço companhia por aí,
Entre ruas, avenidas, na beira do mar.
Eu vou com você comprar e te ajudo a curtir
Picolés, chicletes, figurinhas e gibis.
Rodo a roda e o tempo roda e é hora de voltar,
Pra isso acontecer basta você me pedalar.
(...)
B-I-C-I-C-L-E-T-A
Sou sua amiga bicicleta.
*****
PATO
Vinicius de Moraes
Composição: Vinicius de Moraes / Toquinho / Paulo Soledade
Qüén! Qüen! Qüén! Qüen!
Qüén! Qüen! Qüén! Qüen!
Qüén! Qüen! Qüén! Qüen!
Qüén! Qüen! Qüén! Qüen!
Lá vem o Pato
Pata aqui, pata acolá
Lá vem o Pato
Para ver o que é que há...(2x)
O Pato pateta
Pintou o caneco
Surrou a galinha
Bateu no marreco
Pulou do poleiro
No pé do cavaloLevou um coice
Criou um galo...
Comeu um pedaço
De genipapo
Ficou engasgado
Com dor no papo
Caiu no poço
Quebrou a tigela
Tantas fez o moço
Que foi prá panela...
(...)
Caiu no poço
Quebrou a tigela
Tantas fez o moço
Que foi prá panela...
*****
BOLA DE MEIA, BOLA DE GUDE
Milton Nascimento

Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem pra me dar a mão
Há um passado no meu presente
Um sol bem quente lá no meu quintal
Toda vez que a bruxa me assombra
O menino me dá a mão
(...)
Bola de meia, bola de gude
O solidário não quer solidão
Toda vez que a tristeza me alcança
O menino me dá a mão
Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto fraqueja
Ele vem pra me dar a mão





NA SALA DE LEITURA/LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
TRABALHADOR
SEU JORGE




Está na luta, no corre-corre, no dia-a-dia
Marmita é fria mas se precisa ir trabalhar
Essa rotina em toda firma começa às sete da manhã
Patrão reclama e manda embora quem atrasar
Trabalhador
Trabalhador brasileiro
Dentista, frentista, polícia, bombeiro
Trabalhador brasileiro
Tem gari por aí que é formado engenheiro






Trabalhador brasileiro
Trabalhador
E sem dinheiro vai dar um jeito
Vai pro serviço
É compromisso, vai ter problema se ele faltar
Salário é pouco, não dá pra nada
Desempregado também não dá
E desse jeito a vida segue sem melhorar
Trabalhador
Trabalhador brasileiro
Garçom, garçonete, jurista, pedreiro
Trabalhador brasileiro
Trabalha igual burro e não ganha dinheiro
Trabalhador brasileiro
Trabalhador
COMO ZAQUEU

RÉGIS DANESE

Como Zaqueu quero subir,
O mais alto que eu puder
Só pra te ver, olhar para Ti.
E chamar sua atenção para mim
Eu preciso de Ti Senhor
Eu preciso de Ti ,ó Pai
Sou pequeno de mais
Me dá a sua paz
Eu desejo te servir
Entra na minha casa,
entra na minha vida.
Mexe com minha estrutura,
sara todas as feridas.
Me ensina a ter Santidade
Quero amar somente a Ti
O senhor é meu bem maior,
faz o milagre em mim.

LAVAGEM CEREBRAL
Gabriel, o pensador


Racismo preconceito e discriminação em geral
É uma burrice coletiva sem explicação
Afinal que justificativa você me dá para um povo que precisa de união
Mas demonstra claramente
InfelizmentePreconceitos mil
De naturezas diferentesMostrando que essa gente
Essa gente do Brasil é muito burra
E não enxerga um palmo à sua frente
Porque se fosse inteligente esse povo já teria agido de forma mais consciente
Eliminando da mente todo o preconceito
E não agindo com a burrice estampada no peito
A "elite" que devia dar um bom exemplo
É a primeira a demonstrar esse tipo de sentimento
Num complexo de superioridade infantil
Ou justificando um sistema de relação servil
E o povão vai como um bundão na onda do racismo e da discriminação
Não tem a união e não vê a solução da questão
Que por incrível que pareça está em nossas mãos
Só precisamos de uma reformulação geral
Uma espécie de lavagem cerebral
(...)
Não seja um imbecil
Não seja um Paulo Francis
Não se importe com a origem ou a cor do seu semelhante
O quê que importa se ele é nordestino e você não?
O quê que importa se ele é preto e você é branco?
Aliás branco no Brasil é difícil porque no Brasil somos todos mestiços
Se você discorda então olhe pra trás
Olhe a nossa história
Os nossos ancestrais
O Brasil colonial não era igual a Portugal
A raiz do meu país era multirracial
Tinha índio, branco, amarelo, preto
Nascemos da mistura então porque o preconceito?
Barrigas cresceram
O tempo passou...
Nasceram os brasileiros cada um com a sua cor
Uns com a pele clara outros mais escura
Mas todos viemos da mesma mistura
Então presta atenção nessa sua babaquice
Pois como eu já disse racismo é burrice
Dê a ignorância um ponto final:Faça uma lavagem cerebral
(...)



AQUARELA

Toquinho
Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo
E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo.
Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva,
E se faço chover, com dois riscos tenho um guarda-chuva.
Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do papel,
Num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu.
Vai voando, contornando a imensa curva Norte e Sul,
Vou com ela, viajando, Havai, Pequim ou Istambul.
Pinto um barco a vela branco, navegando,
é tanto céu e mar num beijo azul.
Entre as nuvens
vem surgindo um lindo avião rosa e grená.
Tudo em volta colorindo, com suas luzes a piscar.
Basta imaginar e ele está partindo, sereno, indo,
E se a gente quiser ele vai pousar.
(...)
Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá.
O fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar.
Vamos todos numa linda passarela
De uma aquarela que um dia, enfim, descolorirá.
Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo (que descolorirá).
E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo (que descolorirá).
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo (que descolorirá).


NO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

PLANETA ÁGUA
Guilherme Arantes

Água que nasce na fonte
Serena do mundo
E que abre um
Profundo grotão
Água que faz inocente
Riacho e deságua
Na corrente do ribeirão...
Águas escuras dos rios
Que levam
A fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população...
Águas que caem das pedras
No véu das cascatasRonco de trovão
E depois dormem tranqüilas
No leito dos lagos
No leito dos lagos...
(...)
Águas escuras dos rios
Que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população...
Águas que movem moinhos
São as mesmas águas
Que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra
Pro fundo da terra...
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água...(2x)

ESTE É O ENDEREÇO DO VÍDEO QUE FOI VISTO PELOS ALUNOS NO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA. http://www.youtube.com/watch?v=xzh0j4xt7io


*****
WHAT A WONDERFUL WORD)/QUE MUNDO MARAVILHOSO
Louis Armstrong

Eu vejo as árvores verdes, rosas vermelhas também
Eu as vejo florescer para nós dois
E eu penso comigo...
que mundo maravilhoso
Eu vejo os céus azuis e as nuvens tão brancas
O brilho abençoado do dia, e a escuridão sagrada da boa noite
E eu penso comigo...
que mundo maravilhoso
As cores do arco-íris, tão bonitas nos céus
Estão também nos rostos das pessoas que se vão
Vejo amigos apertando as mãos, dizendo: "como você vai?
"Eles realmente dizem: "eu te amo!"
Eu ouço bebês chorando, eu os vejo crescer
Eles aprenderão muito mais que eu jamais saberei
E eu penso comigo...
que mundo maravilhoso
Sim, eu penso comigo...
que mundo maravilhoso


*****


AQUELE ABRAÇO
Gilberto Gil

O Rio de Janeiro
Continua lindo
O Rio de Janeiro
Continua sendo
O Rio de Janeiro
Fevereiro e março...
Alô, alô, Realengo
Aquele Abraço!
Alô torcida do Flamengo
Aquele abraço!...(2x)
(...)
Todo mês de fevereiro
Aquele Abraço!
Alô moça da favela
Aquele Abraço!
Todo mundo da Portela
E do Salgueiro e da Mangueira
E todo Rio de Janeiro
E todo mês de fevereiro
E todo povo brasileiro
Ah! Aquele Abraço!...
http://www.youtube.com/watch?v=Rx9otvsvH5M

COM PROFESSORA DULCINÉA
DEPENDE DE NÓS
Ivan Lins
Depende de nós
Quem já foi
Ou ainda é criança
Que acredita
Ou tem esperança
Quem faz tudo
Pr'um mundo melhor...
(...)
Que os ventos
Cantem nos galhos
Que as folhas
Bebam orvalhos
Que o sol descortine
Mais as manhãs...
Depende de nós
Se esse mundo
Ainda tem jeito
Apesar do que
O homem tem feito
Se a vida sobreviverá...
(...)
Depende de nós!
Depende de nós!
Depende de nós!...
http://www.youtube.com/watch?v=PJB6u5rdWRg

BIOGRAFIAS

INCLUSÃO...O QUE É ?

Quando entendermos a inclusão seremos capazes de contribuir para uma transformação social, que trate efetivamente a todos dentro dos princípios da igualdade, da solidariedade e da convivência respeitosa entre os indivíduos. Acreditar no processo de inclusão é viabilizar a possibilidade de se buscar alternativas de permanência do aluno na escola, respeitando seu ritmo de aprendizagem E elevando sua auto-estima. É reconhecer que somos diferentes, mas que devemos ter as mesmas oportunidades de acesso a uma vida melhor. É permitir que cada indivíduo possa entender como se dão as relações de poder na sociedade e possam exercer seu papel de cidadãos.Nossas crianças agradecem!
Regina Bizzo - Sala de recurso

POSTURA DO EDUCADOR NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

A educação inclusiva exige do professor uma mudança de postura, no sentido de redefinir seu papel, que é fundamental no desenvolvimento de seu aluno.O educador deve aprender a respeitar o seu aluno, seus interesses e desenvolver suas atividades a partir disto; ouvindo, formulando desafios e situações novas, acompanhando seu processo de desenvolvimento, não direcionando aos seus interesses (o adulto)." Devem ser oferecidos aos alunos oportunidades diárias para pensar, refletir e evoluir em direção ao pensamento lógico." (Ferreira.1993)O fazer intervenção em crianças com necessidades educacionais especiais tem se mostrado efetivo demonstrando que aquilo que uma criança pode fazer com assistência hoje poderá realizá-lo sozinha amanhã.A educação inclusiva envolve um processo de preparação do professor que considera as diferenças e as dificuldades dos alunos na aprendizagem escolar como fontes de conhecimento sobre como ensinar e como aperfeiçoar as condições de trabalho nas salas de aula.Podemos observar que a inclusão instiga sentimentos diferentes num mesmo sujeito. Destacando, mais uma vez, a palavra MEDO que ecoa como um sinal de despreparo e de falta de...









INCLUSÃO DEVE SER BEM:




bem pensada




desafiadora




é necessária




ter aceitação




coragem




preparo




planejamento




segurança




critérios




conscientização




ser gradativa




ser importante




haver trocas
O QUE DEVEMOS OBSERVAR EM ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS:




distração




apatia




foge de um padrão




extremamente carinhoso




agressivo




esforçado




dependente
A INCLUSÃO SOCIAL EXIGE:




Planejamento




Preparo




Critérios




Formação




Segurança




Condições




Desafios
JOGOS USADOS NA SALINHA DE RECURSOS- BLOQUINHOS PEDAGÓGICOS




Fazendinha: é um jogo fácil,divertido que estimula a criatividade e desenvolve a coordenação motora da criança.




Contas: um jogo de quebra- cabeças em que se faz pequenos cálculos de adição e subtração.




Dominó(contas): este jogo tem como objetivo desenvolver a atenção, pensamento lógico, percepção visual, além de desenvolver habilidades de matemática.




Googlie : leia e descubra a surpresa ! Estes livros tem como objetivo promover a coordenação motora e incentivar a interação com outras crianças e com os paise pais.
























Forma palavras: desenvolver a linguagem verbal e oral da criança, introduzindo-a ao convívio social, estabelecendo a dscriminação de valores, julgamento, comunicação, convívio e cooperação.




Acerte o encaixe: são blocos coloridos que a criança irá encaixar nos lugares.




Divisão e multiplicação: é um divertido bingo que auxilia o aprendizado das operações matemáticas de divisão e multiplicação.Instruções: cada jogador escolhe uma cartela. Um dos jogadores sortearão as fichinhas que deverão ser colocadas dentro do saco plástico. Cada fichinha corresponde ao resultado e à cor das operações de divisão ou multiplicação das cartelas.Ganha quem completar a cartela primeiro.









PARA PENSAR






LIÇÃO DOS GANSOS

" Quando um ganso bate as asas, cria um vácuo para o pássaro seguinte. Voando numa formação em V, o bando inteiro tem o seu desempenho 71% melhor do que se a ave voasse sozinha"
Lição: Pessoas que compartilham uma direção comum e senso de comunidade, podem atingir seus objetivos mais rápie facilmente.
( Autor desconhecido)










Imagens retiradas do slide"Mensageiros da paz"
















ABRACE ESSA IDEIA





"DEIXAI CADA UM TORNAR-SE TUDO O QUE FOR CAPAZ DE SER, EXPANDIR, SE POSSÍVEL, ATÉ SEU PLENO FLORESCIMENTO; SUPORTAR TODAS AS LIMITAÇÕES, REJEITAR TUDO O QUE FOR ESTRANHO, ESPECIALMENTE ASPECTOS NOCIVOS; E MOSTRAR-SE EM TODA GRANDEZA DE SUA DIMENSÃO E ESTATURA, SER AQUILO QUE POSSA".





THOMAS CARLYLE,1827










APAE- MACAÉ





RUA MANOEL GUILHERME TABOADA, 58





CENTRO-MACAÉ-FJ





CEP.: 27910-070 - TEL:(22)2772-4176




















Inclusão e Integração: Cidadania, Relação e Segregação.
Um olhar crítico sobre direitos e preconceitos
*José Raimundo Facion e ' Evie de França Giannini





Para analisar os objetivos, aspectos e conseqüências da inclusão de crianças com necessidades educacionais especiais, é preciso, antes, discutir e compreender a conquista dos direitos humanos, em contraponto à existência e persistência de diferenças e preconceitos, o que incita-nos, forçosamente, a analisar a história: evolução, mudanças e transformações sociais que, de uma forma ou de outra, propiciaram a necessidade da implementação da inclusão na atualidade.
Em 1948 foi aprovada a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Um marco histórico a qualquer cidadão, pois que decreta, indica e orienta a premissa de que todos os homens são iguais perante a lei. Hoje, constitui ideário inegável e amplamente difundido, tanto que crer nesta igualdade parece-nos quase tão óbvio quanto crer nas leis naturais. Entretanto, conforme Kluckhohn & Murray (1948) perspicazmente sugerem: “Todo homem é, em alguns aspectos, (a) como todos os outros homens, (b) como alguns outros homens e (c) como nenhum outro homem”. Assim, ao mesmo tempo em que cada homem é igual ao outro sob a ótica biológica enquanto “espécie” ou legal enquanto “pessoa”, e que ainda, sob a ótica social, podem os homens ser reunidos em grupos ao confluir semelhanças, a psicologia traz o conceito de “sujeito”, “indivíduo” onde enfatiza que nenhum é igual ao outro, sob nenhum aspecto, tanto orgânico quanto psíquico; físico ou cognitivo; a educação contribuiria ao entendimento de que cada homem, sendo único, exige um processo de aprendizagem específico de forma a respeitar e coadunar processos idiossincrásicos.
Inegável é que a espécie humana seja dotada de incríveis talentos, capacidades surpreendentes, como Hamlet, de Shakespeare, apaixonadamente exclama: “Que bom trabalho é o homem! Quão nobre raciocínio! Quão infinito nas faculdades! Em forma e movimento, quão expressivo e admirável! Em ação, como parece um anjo! Em apreensão como parece um deus! A beleza do mundo! A perfeição dos animais!“ (Hamlet, Ato II, cena ii). Porém, a capacidade humana além de vasta, apresenta-se não em graus diferentes em cada homem, mas sim através de expressões singulares, pois que todo, todo e qualquer ser humano é capaz de produzir, e imperioso é que nunca se olvide: o produz, não um mais e outro menos, e sim cada um de forma diferenciada porque cada homem é, fundamentalmente, diferente, onde cada diferença marca uma individualidade, uma subjetividade, peculiaridade única, ímpar; por isso todo ser traduz uma natureza rica, multifacetada, ilimitada, de forma pessoal. O que a Declaração Universal veio instaurar foi a igualdade de direitos e deveres e não de personalidades ou características.
Todavia, a riqueza das peculiaridades, as subjetividades de produção e as singularidades de expressão das capacidades, impelem a uma estranheza na relação quando há inabilidade na compreensão das diferenças. Ou seja, nem sempre o homem consegue ser diferente; seja em sexo, raça, cultura, crenças e ainda, em aspectos físicos, como portadores de “deficiências físicas” ou aspectos cognitivos, como “portadores de transtornos mentais” (termos atualmente substituídos pela generalização “portadores de necessidades educativas especiais”, onde subentende-se suas especificidades) . A história tem nos mostrado que em nossa sociedade, o diferente, por não ser conhecido, é, muitas vezes, intolerado, inaceitável e não passível de convivência, gerando a estranheza de relação que infringe espaços e encrosta preceitos equivocados, os ditos preconceitos. Preconceito seria, então, sob certo aspecto, essa inabilidade da relação entre os diferentes;
inabilidade que, seguida de carga afetiva negativa, ainda potencializa as diferenças de forma pejorativa, pois que gera ações e tratamentos diferenciados, segregacionistas, excludentes, impelindo o diferente ao abandono, ao encarceramento e até ao extermínio. A Declaração Universal dos Direitos Humanos soergue algum lenitivo para aplacar esta inabilidade.Historicamente, esta Declaração Universal foi decisivo, mas não o primeiro passo em prol da convivência pacífica e construtiva entre os distintos. Em relação às diferenças cognitivas, a partir da época da Revolução Francesa, observou-se uma série de personagens (Pestalozzi em 1777-1778, Philippe Pinel em 1792, Itard em 1798, etc.) que passaram a defender, mais enfaticamente, as pessoas portadoras de necessidades especiais como dotadas de direitos e deveres a serem garantidos e preservados. Enquanto Pinel defendia que os doentes mentais deveriam ser tratados como seres humanos doentes, e dignos, ao invés de considerados como animais, pois no fundo, eram pessoas como outras quaisquer, Pestalozzi dava importantes e exemplares impulsos social-pedagógicos interessando-se pelo atendimento e educação às crianças esquecidas das classes de baixa renda (Facion, 1998). Durante mais de 200 anos foi criada, em todo o mundo, uma quantidade significativa de instituições de saúde mental e de educação especial com o objetivo de poder oferecer a esta população específica um atendimento mais adequado e mais humanizado; no entanto, só na década de 50 observa-se em alguns países­­­­­­­­­­­­­­­­­­­ um real reconhecimento do valor humano e os direitos legítimos destes indivíduos. No Brasil surge em 1952, na cidade do Rio de Janeiro, o primeiro movimento para a criação da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) que buscava defender os direitos das pessoas portadoras de necessidades especiais (mais especificamente os portadores de Deficiência Mental) e oferecer-lhes uma educação especial. Com o avanço das aquisições de novos conhecimentos no que concerne à saúde mental e processos de aprendizagem – em ênfase as infância e adolescência – observou-se uma lacuna em todo este processo de aprendizagem e adaptação social desta população mencionada, ao meio ambiente natural e ao constituído pela sociedade. Ainda que estas pessoas possam receber um atendimento psicopedagógico especial, que busca responder às suas necessidades específicas (deficiência visual, deficiência mental, transtornos invasivos do desenvolvimento, etc.) e a “protegê-las”, elas acabavam e continuavam pertencendo a um grupo de pessoas discriminadas e segregadas, seja porque confinadas em abrigos, asilos e instituições específicas ou, ainda, induzidas a uma experienciação limitada e limitante em círculo constituído unicamente de pessoas outras portadoras do mesmo transtorno. Assim, havia a predominância do tratamento tutelar, impondo a estes indivíduos um significativo limite de liberdade de ir e vir, escolher ou decidir; enfim, gerando uma proteção que não liberta, mas cerceia e impede. Foi a partir da década de 70 que se intensificaram as discussões em prol de nova mudança e, a partir da década de 80, que se iniciaram vários experimentos mais sistematizados com o objetivo de integrar estas pessoas portadoras de necessidades especiais no sistema da escola regular. A década de 90 foi crucial na expansão das discussões, no avanço da sistematização dos experimentos – inclusive com pessoas portadoras de necessidades especiais mais comprometidas – e na busca de alternativas mais eficazes para atingir os objetivos propostos. Dois eventos e documentos mundialmente significativos lançaram bases para mudanças profundas: um em 1990, A “Conferência Mundial sobre Educação para Todos – provendo serviços às necessidades básicas de educação”, em Jomtiem, Tailândia e outro em 1994, a “Conferência Mundial sobre Educação Especial – acesso e qualidade”, em Salamanca, Espanha. Enquanto que na década de 80 se discutia sobre a integração de crianças especiais e, para isto, criavam-se salas especiais - que apesar das dignas intenções, segregavam - em poucas escolas regulares, na década de 90, já se iniciavam uma série de experimentos e uma grande discussão sobre a inserção destas crianças dentro de salas regulares sem necessitar da criação de salas especiais. Este processo culmina, no final da década de 90 com o início do abandono do uso da terminologia “integração” avançando para a discussão sobre a “inclusão”. Como ressalta Pereira dos Santos (2001), tais mudanças só encontraram terreno fértil com o avanço científico cuja produção e disseminação do conhecimento, em confluência com a velocidade da circulação de informação, possibilitaram a desmistificação de preconceitos, o questionamento da estrutura da sociedade e a busca de um mundo mais democrático. A ressonância destas transformações gerou conseqüências inevitáveis à educação especial. A inclusão, desta forma, visaria a um amortecimento das diferenças trazendo certo cunho prático para a lida com estas diferenças não só no âmbito cognitivo, mas, sobretudo, social, pois que ressalva as capacidades subjetivas e a produção pessoal - absolutamente não-nula porque rica - dos portadores de necessidades educacionais especiais.Mas a quem importaria a inclusão? Às pessoas com necessidades educacionais especiais porque é uma forma de viabilizar a expressão de suas capacidades, tornando-as legíveis pois que legítima, inspirando-as emergir seus potenciais possibilitando-lhes a conversão em ação e linguagem, ou seja, em relação social. E ao homem comum, tantas vezes classificado como “normal” – diga-se: uma premissa estatística – pois que se a inclusão insta a relação, abarcando, com isso, toda e qualquer relação interpessoal, este “homem normal” conheceria e, convivendo mais intensificadamente com uma pessoa com necessidades educacionais especiais, compreenderia as diferenças e subjetividades, persuandindo-o a uma crítica mais profunda e verdadeira, portanto indelével, acerca da irracionalidade e falácia de seus próprios preconceitos, atenuando em si, e quiçá extirpando, aquela inabilidade decorrente da estranheza pelo diferente. O homem destituído de preconceitos e cônscio da multiplicidade da condição humana reconhece e corrobora, num futuro, as contribuições daquelas “pessoas diferentes”, e de sua própria, rumo à busca de formas outras para a adaptação tanto dos portadores de necessidades educacionais especiais à sociedade, quanto a sociedade a estas pessoas. Desta forma, a inclusão não só infunde e propicia, mas também fundamenta, elabora e assegura relações. Portanto, pode-se afirmar, sem refutações, que a inclusão avançaria muito além dos muros da escola já que alcançaria terrenos da sociedade. A inclusão é um ato democrático, de cidadania porque atinge a todos e mais, deflagra uma urgência na modificação de nós mesmos para a aceitação do portador de necessidades educacionais especiais não como ser limitado, mas como pessoa produtiva, propelindo-nos a compreensão plena de sua afetividade e desejos, admitindo sua capacidade intelectual e incitando-nos a trazê-lo ao convívio social, já que detentor de opinião e vontades, nos lares, nas escolas, áreas de lazer, núcleos religiosos, centros de pesquisa, empresas e etc. Atualmente, não se pode falar mais em desenvolvimento de sociedade sem falar do desenvolvimento de seus cidadãos e sendo o portador de necessidades educacionais especiais um cidadão, não se pode deixar de falar em inclusão já que, essencialmente, esta se remete e coaduna-se à Declaração Universal dos Direitos Humanos.Enfim, este indivíduo não é especial, não é excepcional, não é deficiente. É pessoa tanto quanto a qualquer um de nós; é complexo, precioso. Que ama e quer ser amado. Sente prazer. Que erra e constrói. Que chora, sente raiva e felicidade. Que quer fazer parte, pois é parte da sociedade, mas que precisa deixar de ser segregado em partes da sociedade. É membro de um todo e este todo precisa aceitá-lo como parte indispensável do todo. Sendo assim, a inclusão pode ser um prolífero caminho...
*Psicólogo, Doutor em Medicina pelo departamento de Psiquiatria Infantil e Pós-Doutorado no Departamento de Neuropediatria da Universidade de Münster – Alemanha. Professor Convidado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ e Prof. Titular da Universidade do Contestado, Campus Caçador-SC. 'Bolsista Voluntária de Iniciação Científica, graduanda em Psicologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ.





REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BUENO, J.G.S. – A Inclusão de Alunos Deficientes nas Classes Comuns do Ensino Regular. Temas sobre Desenvolvimento, v.9, n.54, p.21-7, 2001. FACION, J. R. – Distúrbios Psiquiátricos e Neurológicos, em: FOURNIOL, A . Filho. Pacientes Especiais e a Odontologia, Livraria Santos Editora Ltda, São Paulo, 1998, Cap. VII, Pág. 295-336. GLAT, Rosana; FREITAS, Rute Cândida de. Sexualidade e Deficiência Mental: Pesquisando, Refletindo e Debatendo sobre o Tema 1.a Edição - Volume II. Rio de Janeiro: Editora Sette Letras, 1996. KLUCKHOHN, C. & MURRAY H. Personality Formation: The Determinants. In C. Kluckhohn & H. Murray (Eds.), Personality in Nature, Society and Culture. New York: Knopf, 1948. PEREIRA dos SANTOS, Mônica. A Inclusão da Criança com Necessidades Educacionais Especiais. 2001Disponível na Internet. http://www.regra.com.br/educação/ainclusãodacriança





ATIVIDADES DESENVOLVIDAS COM ALUNOS NA SALA DE RECURSO

















ALGUMAS PERGUNTAS SOBRE...
''Inclusão é o privilégio de conviver com as diferenças''
Para a educadora, Maria Teresa Eglér Mantoan na escola inclusiva professores e alunos aprendem uma lição que a vida dificilmente ensina: respeitar as diferenças. Esse é o primeiro passo para construir uma sociedade mais justa .Uma das maiores defensoras da educação inclusiva no Brasil, Maria Teresa Mantoan é crítica convicta das chamadas escolas especiais. Ironicamente, ela iniciou sua carreira como professora de educação especial e, como muitos, não achava possível educar alunos com deficiência em uma turma regular. A educadora mudou de idéia em 1989, durante uma viagem a Portugal. Lá, viu pela primeira vez uma experiência em inclusão bem-sucedida. "Passei o dia com um grupo de crianças que tinha um enorme carinho por um colega sem braços nem pernas", conta. No fim da aula, a professora da turma perguntou se Maria Teresa preferia que os alunos cantassem ou dançassem para agradecer a visita. Ela escolheu a segunda opção. "Na hora percebi a mancada. Como aquele menino dançaria?" Para sua surpresa, um dos garotos pegou o colega no colo e os outros ajudaram a amarrá-lo ao seu corpo. "E ele, então, dançou para mim." Na volta ao Brasil, Maria Teresa — que desde 1988 é professora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas — deixou de se concentrar nas deficiências para ser uma estudiosa das diferenças. Com seus alunos, fundou o Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino e Diversidade. Para ela, uma sociedade justa e que dê oportunidade para todos, sem qualquer tipo de discriminação, começa na escola.
O que é inclusão?
É a nossa capacidade de entender e reconhecer o outro e, assim, ter o privilégio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de nós. A educação inclusiva acolhe todas as pessoas, sem exceção. É para o estudante com deficiência física, para os que têm comprometimento mental, para os superdotados, para todas as minorias e para a criança que é discriminada por qualquer outro motivo. Costumo dizer que estar junto é se aglomerar no cinema, no ônibus e até na sala de aula com pessoas que não conhecemos. Já inclusão é estar com, é interagir com o outro.
Que benefícios a inclusão traz a alunos e professores?
A escola tem que ser o reflexo da vida do lado de fora. O grande ganho, para todos, é viver a experiência da diferença. Se os estudantes não passam por isso na infância, mais tarde terão muita dificuldade de vencer os preconceitos. A inclusão possibilita aos que são discriminados pela deficiência, pela classe social ou pela cor que, por direito, ocupem o seu espaço na sociedade. Se isso não ocorrer, essas pessoas serão sempre dependentes e terão uma vida cidadã pela metade. Você não pode ter um lugar no mundo sem considerar o do outro, valorizando o que ele é e o que ele pode ser. Além disso, para nós, professores, o maior ganho está em garantir a todos o direito à educação.
O que faz uma escola ser inclusiva?
Em primeiro lugar, um bom projeto pedagógico, que começa pela reflexão. Diferentemente do que muitos possam pensar, inclusão é mais do que ter rampas e banheiros adaptados. A equipe da escola inclusiva deve discutir o motivo de tanta repetência e indisciplina, de os professores não darem conta do recado e de os pais não participarem. Um bom projeto valoriza a cultura, a história e as experiências anteriores da turma. As práticas pedagógicas também precisam ser revistas. Como as atividades são selecionadas e planejadas para que todos aprendam? Atualmente, muitas escolas diversificam o programa, mas esperam que no fim das contas todos tenham os mesmos resultados. Os alunos precisam de liberdade para aprender do seu modo, de acordo com as suas condições. E isso vale para os estudantes com deficiência ou não.
Como está a inclusão no Brasil hoje?
Estamos caminhando devagar. O maior problema é que as redes de ensino e as escolas não cumprem a lei. A nossa Constituição garante desde 1988 o acesso de todos ao Ensino Fundamental, sendo que alunos com necessidades especiais devem receber atendimento especializado — preferencialmente na escola —, que não substitui o ensino regular. Há outra questão, um movimento de resistência que tenta impedir a inclusão de caminhar: a força corporativa de instituições especializadas, principalmente em deficiência mental. Muita gente continua acreditando que o melhor é excluir, manter as crianças em escolas especiais, que dão ensino adaptado. Mas já avançamos. Hoje todo mundo sabe que elas têm o direito de ir para a escola regular. Estamos num processo de conscientização.
A escola precisa se adaptar para a inclusão?
Além de fazer adaptações físicas, a escola precisa oferecer atendimento educacional especializado paralelamente às aulas regulares, de preferência no mesmo local. Assim, uma criança cega, por exemplo, assiste às aulas com os colegas que enxergam e, no contraturno, treina mobilidade, locomoção, uso da linguagem braile e de instrumentos como o soroban, para fazer contas. Tudo isso ajuda na sua integração dentro e fora da escola.
Como garantir atendimento especializado se a escola não oferece condições?
A escola pública que não recebe apoio pedagógico ou verba tem como opção fazer parcerias com entidades de educação especial, disponíveis na maioria das redes. Enquanto isso, a direção tem que continuar exigindo dos dirigentes o apoio previsto em lei. Na particular, o serviço especializado também pode vir por meio de parcerias — e deve ser oferecido sem ônus para os pais. Estudantes com deficiência mental severa podem estudar em uma classe regular?
Sem dúvida. A inclusão não admite qualquer tipo de discriminação, e os mais excluídos sempre são os que têm deficiências graves. No Canadá, vi um garoto que ia de maca para a escola e, apesar do raciocínio comprometido, era respeitado pelos colegas, integrado à turma e participativo. Há casos, no entanto, em que a criança não consegue interagir porque está em surto e precisa ser tratada. Para que o professor saiba o momento adequado de encaminhá-la a um tratamento, é importante manter vínculos com os atendimentos clínico e especializado.
A avaliação de alunos com deficiência mental deve ser diferenciada?
Não. Uma boa avaliação é aquela planejada para todos, em que o aluno aprende a analisar a sua produção de forma crítica e autônoma. Ele deve dizer o que aprendeu, o que acha interessante estudar e como o conhecimento adquirido modifica a sua vida. Avaliar estudantes emancipados é, por exemplo, pedir para que eles próprios inventem uma prova. Assim, mostram o quanto assimilaram um conteúdo. Aplicar testes com consulta também é muito mais produtivo do que cobrar decoreba. A função da avaliação não é medir se a criança chegou a um determinado ponto, mas se ela cresceu. Esse mérito vem do esforço pessoal para vencer as suas limitações, e não da comparação com os demais.
Um professor sem capacitação pode ensinar alunos com deficiência ?Sim. O papel do professor é ser regente de classe, e não especialista em deficiência. Essa responsabilidade é da equipe de atendimento especializado. Não pode haver confusão. Uma criança surda, por exemplo, aprende com o especialista libras (língua brasileira de sinais) e leitura labial. Para ser alfabetizada em língua portuguesa para surdos, conhecida como L2, a criança é atendida por um professor de língua portuguesa capacitado para isso. A função do regente é trabalhar os conteúdos, mas as parcerias entre os profissionais são muito produtivas. Se na turma há uma criança surda e o professor regente vai dar uma aula sobre o Egito, o especialista mostra à criança com antecedência fotos, gravuras e vídeos sobre o assunto. O professor de L2 dá o significado de novos vocábulos, como pirâmide e faraó. Na hora da aula, o material de apoio visual, textos e leitura labial facilitam a compreensão do conteúdo.
Como ensinar cegos e surdos sem dominar o braile e a língua de sinais?
É até positivo que o professor de uma criança surda não saiba libras, porque ela tem que entender a língua portuguesa escrita. Ter noções de libras facilita a comunicação, mas não é essencial para a aula. No caso de ter um cego na turma, o professor não precisa dominar o braile, porque quem escreve é o aluno. Ele pode até aprender, se achar que precisa para corrigir textos, mas há a opção de pedir ajuda ao especialista. Só não acho necessário ensinar libras e braile na formação inicial do docente.
O professor pode se recusar a lecionar para turmas inclusivas?
Não, mesmo que a escola não ofereça estrutura. As redes de ensino não estão dando às escolas e aos professores o que é necessário para um bom trabalho. Muitos evitam reclamar por medo de perder o emprego ou de sofrer perseguição. Mas eles têm que recorrer à ajuda que está disponível, o sindicato, por exemplo, onde legalmente expõem como estão sendo prejudicados profissionalmente. Os pais e os líderes comunitários também podem promover um diálogo com as redes, fazendo pressão para o cumprimento da lei.
Há fiscalização para garantir que as escolas sejam inclusivas?
O Ministério Público fiscaliza, geralmente com base em denúncias, para garantir o cumprimento da lei. O Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Especial, atualmente não tem como preocupação punir, mas levar as escolas a entender o seu papel e a lei e a agir para colocar tudo isso em prática.
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quarta-feira, 3 de junho de 2009

LIVRO DIDÁTICO

Todos nós temos visto o esforço do governo, através de campanhas, para conscientizar a população da importância do livro didático. Nós, do Col.Mun. Aroeira, fizemos em 2008, um projeto, Meu... e do outro também, que tem por objetivo, fazer a criançada perceber o quanto um livro, independente de ser didático ou não, nos é importante.Vejam o resultado deste trabalho.

Coordenadora do livro didático-Professora Laura Xavier

COLHEMOS O FRUTO DO NOSSO TRABALHO, AGORA EM 2009. VEJA.

SALA DE LEITURA

PESQUISANDO

PÁSCOA
ORIGEM E SIGNIFICADO DA PÁSCOA
......A origem da celebração da Páscoa está na história judaica relatada na Bíblia, no livro chamado “Êxodo”. Êxodo significa saída, e é exatamente a saída dos judeus do Egito que esse livro relata.
Quando Ramsés II, rei do Egito, subiu ao trono, apavorou-se com o crescimento do povo de Israel, achando que esse crescimento colocava risco o seu poder. Essa preocupação, deu início a uma série de ordens e obras levaram os judeus a um período de grande sofrimento.
......Conta a Bíblia que Deus, vendo o que se passava com seu povo, escolheu Moisés para tirá-los dessa situação, dando a ele os poderes necessários para o cumprimento da missão. Na semana em que o povo de Israel iniciou sua jornada para sair do Egito, Deus ordenou que só comessem só pão sem fermento e no último dia, quando finalmente estariam fora do Egito seria comemorada a primeira Páscoa, sendo esse procedimento celebrado de geração em geração.
......Essa celebração recebeu o nome de Pessach, que em judaico significa passagem, nesse caso da escravidão à liberdade. Daí surgiu a palavra Páscoa.
......Jesus Cristo deu novo significado à Páscoa. Ele trouxe a “boa-nova”, esperança de uma vida melhor, trouxe a receita para que o povo se libertasse dos sofrimentos e das maldades praticadas naquela época.
......A morte de Jesus Cristo representa o fim dos tormentos. A sua ressurreição simboliza o início de uma vida nova, iluminada e regrada pelos preceitos de Deus.
......O domingo de Páscoa marca a passagem da morte para a vida, das trevas para a luz.
......Hoje, o domingo de Páscoa representa uma oportunidade de fazermos uma retrospectiva em nossas vidas, e estabelecermos um ponto de recomeço, de sermos melhores, de sairmos do "Egito".
A DATA DA PÁSCOA
......A Páscoa é comemorada no domingo seguinte à primeira lua cheia da primavera, ou seja, depois de 21 de março. Por isso, a celebração ocorre sempre entre 22 de março e 24 de abril. A partir dessa data, é que fica estabelecido o período de 46 dias, conhecido como Quaresma, que vai da Quarta-Feira de Cinzas até o Domingo de Páscoa.
......A celebração da Páscoa dura cerca de 50 dias. Tem início no Domingo da Ressurreição e se estende até o fim de Pentecostes, quando se relembra a descida do Espírito Santo sobre os Apóstolos, sob a forma de línguas de fogo.
SÍMBOLOS PASCAIS
Ovos......Os ovos guardam em si a imagem de uma nova vida, por isso foram adotados como símbolo de renovação. Costumavam ser oferecidos em muitas civilizações como presentes. No Antigo Egito e na Pérsia, por exemplo, eram pintados em tons primaveris. Na China, antes mesmo do nascimento de Cristo já se presenteava com ovos de pata pintados em cores vivas. Na Europa católica do século XVIII, ovos coloridos passaram a ser benzidos pelos cristãos e oferecidos aos fiéis.
......Na Polônia e na Ucrânia, essa tradição foi levada muito a sério. Edward I registra em 1290 a despesa de compra de milhares de ovos para serem distribuídos às pessoas de sua corte. No século XVII, o Papa Paulo V abençoou um simples ovo a ser usado na Inglaterra, Escócia e Irlanda. Na Alemanha, é antigo o costume de dar ovos de Páscoa às crianças, junto com outros presentes.
......Em partes da Europa, as tribos tinham uma forma abreviada de chamar Eostre, a deusa da Primavera, e que começou a ser usada para descrever a direção do nascente - Leste. Daí a palavra Easter. ......As primeiras cestas de Páscoa se assemelhavam aos ninhos de pássaros. Antes, as pessoas colocavam os ovos nos ninhos em honra da deusa Eostre.
......Com o passar do tempo, passaram a ser confeitados e é aí que entra o chocolate.Chocolate
......O chocolate, que por muito tempo foi servido como bebida, viu sua indústria se desenvolver bastante na Inglaterra do século XIX. ......Foi nessa época que apareceu o ovo de chocolate. A partir daí, rapidamente se espalhou pelos mercados europeus e depois pelo mundo.
Coelho
......O coelho de Páscoa é uma atualização do antigo símbolo pascoalino, a lebre (parente do coelho), considerada sagrada para a deusa Eostre. No século XVIII, colonizadores alemães levaram para os Estados Unidos a idéia dos coelhos de Páscoa.
......Uma duquesa alemã, ao dizer que os brilhantes ovos de Páscoa tinham sido deixados pelos coelhos para as crianças, deu origem ao costume de fazer com que as crianças os encontrasse no dia de Páscoa.
Pomba
......A Pomba ou "Colomba" pascal, pão doce e enfeitado com a forma de ave, também é um símbolo cristão. A forma de pomba era usada nos antigos sacrários, onde se guardava a Eucaristia. Atualmente, passou também a ser usada no pão doce que costuma ser compartilhado, na Europa, especialmente na Itália, no café da manhã de Páscoa e da "Pasquetta" ou Pascoela, como é chamada no Brasil a segunda-feira após a Páscoa.

TRADIÇÕES
......No Canadá as crianças acreditam que o coelho da Páscoa lhes trará ovos coloridos, normalmente confeitados. Todos compram roupas novas, preparam refeições especiais e participam de celebrações religiosas.
......Na Alemanha e da Áustria os ovos verdes eram usados na Quinta-feira Santa. Os eslavos usavam decorações douradas e prateadas em seus ovos. Os armênios costumam decorar os ovos vazios com imagens de Cristo, da Virgem Maria e outras imagens religiosas.
O coelho é uma grande brincadeira. Aí vai uma dobradura simples de um coelhinho para ser feita em sala de aula.

DIA DO ÍNDIO
História do Dia do Índio
Comemoramos todos os anos, no dia 19 de Abril, o Dia do Índio. Esta data comemorativa foi criada em 1943 pelo presidente Getúlio Vargas, através do decreto lei número 5.540. Mas porque foi escolhido o 19 de abril?
*Origem da data
Para entendermos a data, devemos voltar para 1940. Neste ano, foi realizado no México, o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. Além de contar com a participação de diversas autoridades governamentais dos países da América, vários líderes indígenas deste contimente foram convidados para participarem das reuniões e decisões. Porém, os índios não compareceram nos primeiros dias do evento, pois estavam preocupados e temerosos. Este comportamento era compreensível, pois os índios há séculos estavam sendo perseguidos, agredidos e dizimados pelos “homens brancos”.
No entanto, após algumas reuniões e reflexões, diversos líderes indígenas resolveram participar, após entenderem a importância daquele momento histórico. Esta participação ocorreu no dia 19 de abril, que depois foi escolhido, no continente americano, como o Dia do Índio.
Comemorações e importância da data Neste dia do ano ocorrem vários eventos dedicados à valorização da cultura indígena. Nas escolas, os alunos costumam fazer pesquisas sobre a cultura indígena, os museus fazem exposições e os minicípios organizam festas comemorativas. Deve ser também um dia de reflexão sobre a importância da preservação dos povos indígenas, da manutenção de suas terras e respeito às suas manifestações culturais.
Devemos lembrar também, que os índios já habitavam nosso país quando os portugueses aqui chegaram em 1500. Desde esta data, o que vimos foi o desrespeito e a diminuição das populações indígenas. Este processo ainda ocorre, pois com a mineração e a exploração dos recursos naturais, muitos povos indígenas estão perdendo suas terras.

TIRADENTES
( Joaquim José da Silva Xavier) (1746-1792), é considerado o grande mártir da independência do nosso país. Nasceu na Fazenda do Pombal, entre São José ( hoje Tiradentes) e São João del Rei, Minas Gerais. Seu pai era um pequeno fazendeiro. Tiradentes não fez estudos das primeiras letras de modo regular. Ficou órfão aos 11 anos; foi mascate, pesquisou minerais, foi médico prático. Tornou-se também conhecido, na sua época, na então capitania, por sua habilidade com que arrancava e colocava novos dentes feitos por ele mesmo, com grande arte. Sobre sua vida militar, sabe-se que pertenceu ao Regimento de Dragões de Minas Gerais. Ficou no posto de alferes, comandando uma patrulha de ronda do mato, prendendo ladrões e assassinos.
Em 1789 o Brasil-Colônia começava a apresentar algum progresso material. A população crescia, os meios de comunicação eram mais fáceis a exportação de mercadorias para a metrópole aumentava cada vez mais. Os colonos iam tendo um sentimento de autonomia cada vez maior, achando que já era tempo de o nosso país fazer a sua independência do domínio português.
Houve então em Vila Rica, atual cidade de Ouro Preto, no Estado de Minas Gerais, uma conspiração com o fim de libertar o Brasil do jugo português e proclamar a República. Uma das causas mais importantes do movimento de Vila Rica foi a independência dos Estados Unidos, que se libertara do domínio da Inglaterra em 1776, e também o entusiasmo dos filhos brasileiros que estudaram na Europa, de lá voltando com idéias de liberdade.
Ainda nessa ocasião não era boa a situação econômica da Capitania de Minas, pois as Minas já não produziam muito ouro e a cobrança dos impostos ( feita por Portugal) era cada vez mais alta.
O governador de Minas Gerais, Visconde de Barbacena, resolveu lançar a derrama, nome que se dava à cobrança dos impostos. Por isso, os conspiradores combinaram que a revolução deveria irromper no dia em que fossem cobrados esses impostos. Desse modo, o descontentamento do povo, provocado pela derrama, tornaria vitorioso o movimento.
A conjuração começou a ser preparada. Militares, escritores de renome, poetas famosos, magistrados e sacerdotes tomaram parte nos planos de rebelião. Os conspiradores pretendiam proclamar uma república, com a abolição imediata da escravatura, procedendo à construção de uma universidade, ao desenvolvimento da educação para o povo, além de outras reformas sociais de interesse para a coletividade.
Uma das primeiras figuras da Inconfidência foi Tiradentes. O movimento revolucionário ficou apenas em teoria, pois não chegou a se realizar. Em março de 1789, o coronel Joaquim Silvério dos Reis, que se fingia amigo e companheiro, traiu-os, denunciando o movimento ao governador.
Tiradentes achava-se , nessa ocasião no Rio de Janeiro. Percebendo que estava sendo vigiado, procurou esconder-se numa casa da rua dos Latoeiros, atualmente Gonçalves Dias, sendo ali preso. O processo durou 3 anos, sendo afinal lida a sentença dos prisioneiros conjurados. No dia seguinte uma nova sentença modificava a anterior, mantendo a pena de morte somente para Tiradentes.
Tiradentes foi enforcado a 21 de abril de 1792, no Largo da Lampadosa, Rio de Janeiro. Seu corpo foi esquartejado, sua cabeça foi erguida em um poste em Vila Rica, arrasaram a casa em que morava e declararam infames os seus descendentes


DIA NACIONAL DO LIVRO INFANTIL E DE MONTEIRO

Viajar pela leitura

Clarice Pacheco
sem rumo, sem intenção.
só para viver a aventura
que é ter um livro nas mãos.
É uma pena que só saiba disso
quem gosta de ler.
Experimente!
você vai me entender.
Mergulhe de cabeça
na imaginação!

MONTEIRO LOBATO
"Um país se faz com homens e livros"

José Bento Monteiro Lobato nasceu em 18 de abril de 1882, em Taubaté, no Vale do Paraíba. Estreou no mundo das Letras com pequenos contos para os jornais estudantis dos colégios Kennedy e Paulista. No curso de Direito da Faculdade do Largo São Francisco, em São Paulo, dividiu-se entre suas principais paixões: escrever e desenhar. Colaborou em publicações dos alunos, vencendo um concurso literário, promovido em 1904 pelo Centro Acadêmico XI de Agosto. Morou na república do Minarete, liderou o grupo de colegas que formou o Cenáculo e mandou artigos para um jornalzinho de Pindamonhangaba, que tinha como título o mesmo nome daquela moradia de estudantes. Nessa fase de sua formação, Lobato realizou as leituras básicas e entrou em contato com a obra do filósofo alemão Nietzsche, cujo pensamento o guiaria vida afora. Viveu um tempo como fazendeiro, foi editor de sucesso, mas foi como escritor infantil que Lobato despertou para o mundo em 1917. Escreveu, nesse período, sua primeira história infantil, "A menina do Narizinho Arrebitado". Com capa e desenhos de Voltolino, famoso ilustrador da época, o livrinho, lançado no natal de 1920, fez o maior sucesso. Dali nasceram outros episódios, tendo sempre como personagens Dona Benta, Pedrinho, Narizinho, Tia Anastácia e, é claro, Emília, a boneca mais esperta do planeta. Insatisfeito com as traduções de livros europeus para crianças, ele criou aventuras com figuras bem brasileiras, recuperando costumes da roça e lendas do folclore nacional. E fez mais: misturou todos eles com elementos da literatura universal, da mitologia grega, dos quadrinhos e do cinema. No Sítio do Picapau Amarelo, Peter Pan brinca com o Gato Félix, enquanto o Saci ensina truques a Chapeuzinho Vermelho no país das maravilhas de Alice. Mas Monteiro Lobato também fez questão de transmitir conhecimento e idéias em livros que falam de história, geografia e matemática, tornando-se pioneiro na literatura paradidática - aquela em que se aprende brincando. Trabalhando a todo vapor, Lobato teve que enfrentar uma série de obstáculos. Primeiro, foi a Revolução dos Tenentes que, em julho de 1924, paralisou as atividades da sua empresa durante dois meses, causando grande prejuízo. Seguiu-se uma inesperada seca, obrigando a um corte no fornecimento de energia. O maquinário gráfico só podia funcionar dois dias por semana. E, numa brusca mudança na política econômica, Arthur Bernardes desvalorizou a moeda e suspendeu o redesconto de títulos pelo Banco do Brasil. A conseqüência foi um enorme rombo financeiro e muitas dívidas. Só restou uma alternativa a Lobato: pedir a autofalência, apresentada em julho de 1925. O que não significou o fim de seu ambicioso projeto editorial, pois ele já se preparava para criar outra empresa. Assim surgiu a Companhia Editora Nacional. Sua produção incluía livros de todos os gêneros, entre eles traduções de Hans Staden e Jean de Léry, viajantes europeus que andaram pelo Brasil no século XVI. Lobato recobrou o antigo prestígio, reimprimindo na empresa sua marca inconfundível: livros bem impressos, com projetos gráficos apurados e enorme sucesso de público. Sofreu perseguições políticas na época da ditadura, porém conseguiu exílio político em Buenos Aires. Lobato estava em liberdade, mas enfrentava uma das fases mais difíceis da sua vida. Perdeu Edgar, o filho mais velho, e presenciou o processo de liquidação das companhias que fundou e, o que foi pior, sofreu com a censura e atmosfera asfixiante da ditadura de Getúlio Vargas.
Partiu para a Argentina, após se associar à Brasiliense e editar suas Obras Completas, com mais de dez mil páginas, em trinta volumes das séries adulta e infantil. Regressou de Buenos Aires em maio de 1947 para encontrar o país às voltas com situações conflituosas do governo Dutra. Indignado, escreveu "Zé Brasil". No livro, o velho Jeca Tatu, preguiçoso incorrigível, que Lobato depois descobriu vítima da miséria, vira um trabalhador rural sem terra. Se antes o caipira lobatiano lutava contra doenças endêmicas, agora tinha no latifúndio e na distribuição injusta da propriedade rural seu pior inimigo. Os personagens prosseguiam na luta, mas seu criador já estava cansado de tantas batalhas. Monteiro Lobato sofreu dois espasmos cerebrais e, no dia 4 de julho de 1948, virou "gás inteligente" - o modo como costumava definir a morte. Monteiro Lobato foi-se aos 66 anos de idade, deixando uma imensa obra para crianças, jovens e adultos e o exemplo de quem passou a existência sob a marca do inconformismo.

VULCÕES
Vulcão corresponde a uma estrutura geológica que surge a partir da emissão de magma, gases e partículas quentes do interior da Terra para a superfície terrestre. Os vulcões têm um formato cônico, quando estão em atividade liberam um grande volume de cinzas, gases e aerossóis na atmosfera, isso pode provocar um processo de resfriamento temporário. Todo conjunto de gases liberados se enquadra com um tipo de poluição natural. Os eventos vulcânicos são considerados como uma grande catástrofe natural que diversas vezes refletem resultados em nível global. Esse fenômeno natural, assim como outros que acontecem, não é passível de previsões precisas por isso muitas vezes produzem danos sem precedentes. Os prejuízos financeiros atingem diretamente o comércio imobiliário próximo às áreas dos vulcões, dificulta o turismo e desvia recursos públicos para reconstrução de cidades atingidas pelo fenômeno. Os vulcões dispersos ao longo da superfície ocasionalmente estabelecem uma ligação com o encontro das placas tectônicas, os que não se encontram nessas regiões estão sobre os pontos quentes do planeta. Os vulcões ativos têm sua energia originada em decorrência dos movimentos das placas litosféricas. Existem vulcões que permanecem propícios a entrar em erupção a qualquer momento como os que se encontram na região do cinturão de fogo ao redor do Oceano Pacífico. Quando ocorre uma erupção acontece o desenvolvimento de explosões nas quais são expelidos lava e outros gases que formam nuvens turvas. De uma forma simplificada, os vulcões são estruturas geológicas que promovem a emissão de magmas para a superfície e têm a função de uma válvula de escape de magma e gases

ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA- LEI ÁUREA

A História da Abolição da Escravatura, a Lei Áurea, Movimento Abolicionista, 13 de maio, libertação dos escravos, História do Brasil, abolição dos escravos, escravidão no Brasil, os abolicionistas, escravos no Brasil, Lei do Ventre Livre, Lei dos Sexagenários, abolição da escravidão no Brasil Princesa Isabel: assinou a Lei Áurea em 13 de maio de 1888 .
Introdução
Na época em que os portugueses começaram a colonização do Brasil, não existia mão-de-obra para a realização de trabalhos manuais. Diante disso, eles procuraram usar o trabalho dos índios nas lavouras; entretanto, esta escravidão não pôde ser levada adiante, pois os religiosos se colocaram em defesa dos índios condenando sua escravidão. Assim, os portugueses passaram a fazer o mesmo que os demais europeus daquela época. Eles foram à busca de negros na África para submetê-los ao trabalho escravo em sua colônia. Deu-se, assim, a entrada dos escravos no Brasil.

Processo de abolição da escravatura no Brasil
Os negros, trazidos do continente Africano, eram transportados dentro dos porões dos navios negreiros. Devido as péssimas condições deste meio de transporte, muitos deles morriam durante a viagem. Após o desembarque eles eram comprados por fazendeiros e senhores de engenho, que os tratavam de forma cruel e desumana.
Apesar desta prática ser considerada “normal” do ponto de vista da maioria, havia aqueles que eram contra este tipo de abuso. Estes eram os abolicionistas (grupo formado por literatos, religiosos, políticos e pessoas do povo); contudo, esta prática permaneceu por quase 300 anos. O principal fator que manteve a escravidão por um longo período foi o econômico. A economia do país contava somente com o trabalho escravo para realizar as tarefas da roça e outras tão pesados quanto estas. As providências para a libertação dos escravos deveriam ser tomadas lentamente.
A partir de 1870, a região Sul do Brasil passou a empregar assalariados brasileiros e imigrantes estrangeiros; no Norte, as usinas substituíram os primitivos engenhos, fato que permitiu a utilização de um número menor de escravos. Já nas principais cidades, era grande o desejo do surgimento de indústrias.Visando não causar prejuízo aos proprietários, o governo, pressionado pela Inglaterra, foi alcançando seus objetivos aos poucos. O primeiro passo foi dado em 1850, com a extinção do tráfico negreiro. Vinte anos mais tarde, foi declarada a Lei do Ventre-Livre (de 28 de setembro de 1871). Esta lei tornava livre os filhos de escravos que nascessem a partir de sua promulgação.
Em 1885, foi aprovada a lei Saraiva-Cotegipe ou dos Sexagenários que beneficiava os negros de mais de 65 anos.Foi em 13 de maio de 1888, através da Lei Áurea, que liberdade total finalmente foi alcançada pelos negros no Brasil. Esta lei, assinada pela Princesa Isabel, abolia de vez a escravidão no Brasil

FESTA JUNINA

Origem da Festa Junina
Existem duas explicações para o termo festa junina. A primeira explica que surgiu em função das festividades ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que está festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina. De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal).
Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas.